Os jogadores reservas do All-Star Game serão divulgados amanhã à noite. Diferentemente dos titulares, que são escolhidos pelos torcedores, os reservas são determinados pelos técnicos das 30 equipes da NBA.
Em uma temporada reduzida e atípica, fica difícil fazer escolhas sem cometer injustiças. Neste post, listo quais seriam as minhas para Leste e Oeste.
Os critérios que utilizei são:
- O atleta deve jogar por um time que, pelo menos, tenha alguma esperança de chegar aos playoffs. No Leste, a linha de corte foi o Raptors (8-18). No Oeste, foi o Kings (9-16).
- Ter disputado pelo menos 70% das partidas até aqui. É um número bem subjetivo, eu sei, mas acho que um limite precisa ser estabelecido. Poderia ser um pouco menos ou um pouco mais, mas escolhi 70%.
- Estar bem NESTA temporada (o que o jogador fez em temporadas anteriores é irrelevante).
Minhas escolhas consideram duas coisas: o desempenho do jogador e o desempenho da equipe. Para mim, as duas coisas têm igual importância. Portanto, um jogador que está tendo maior destaque individual pode ser suplantado por outro que tenha chamado um pouco menos a atenção, mas tenha ajudado sua equipe a ter uma campanha melhor. Logicamente, se a diferença no desempenho dos dois jogadores for maior que a diferença no desempenho das equipes, vale quem jogou melhor.
Em uma temporada reduzida e atípica, fica difícil fazer escolhas sem cometer injustiças. Neste post, listo quais seriam as minhas para Leste e Oeste.
Os critérios que utilizei são:
- O atleta deve jogar por um time que, pelo menos, tenha alguma esperança de chegar aos playoffs. No Leste, a linha de corte foi o Raptors (8-18). No Oeste, foi o Kings (9-16).
- Ter disputado pelo menos 70% das partidas até aqui. É um número bem subjetivo, eu sei, mas acho que um limite precisa ser estabelecido. Poderia ser um pouco menos ou um pouco mais, mas escolhi 70%.
- Estar bem NESTA temporada (o que o jogador fez em temporadas anteriores é irrelevante).
Minhas escolhas consideram duas coisas: o desempenho do jogador e o desempenho da equipe. Para mim, as duas coisas têm igual importância. Portanto, um jogador que está tendo maior destaque individual pode ser suplantado por outro que tenha chamado um pouco menos a atenção, mas tenha ajudado sua equipe a ter uma campanha melhor. Logicamente, se a diferença no desempenho dos dois jogadores for maior que a diferença no desempenho das equipes, vale quem jogou melhor.
Vamos às escolhas:
Conferência Leste
Pivô
Roy Hibbert (13,5 pontos, 9,7 rebotes e 1,8 tocos por jogo)
Uma das agradáveis surpresas da temporada, o Pacers merece um representante no All-Star Game. Hibbert, em sua melhor temporada na carreira, vai sendo de fundamental importância para a equipe e leva vantagem em relação aos outros candidatos graças à campanha de sua equipe. A escolha pode não ser popular, mas depois de Dwight Howard, Hibbert é o melhor pivô ofensivo do Leste.
Uma das agradáveis surpresas da temporada, o Pacers merece um representante no All-Star Game. Hibbert, em sua melhor temporada na carreira, vai sendo de fundamental importância para a equipe e leva vantagem em relação aos outros candidatos graças à campanha de sua equipe. A escolha pode não ser popular, mas depois de Dwight Howard, Hibbert é o melhor pivô ofensivo do Leste.
Alas
Chris Bosh (19,5 pontos e 7,8 rebotes por jogo)
A terceira peça do Heat foi, na ausência de Wade, a segunda. Em algumas partidas, chegou até a jogar melhor do que LeBron. Bosh vem muito melhor em sua segunda temporada pelo Heat, parecendo bem mais confortável em sua função. Outro fato ao seu favor são as fracas temporadas dos demais jogadores de destaque em sua posição no Leste.
Andre Iguodala (12,8 pontos, 6,6 rebotes e 5,2 assistências por jogo)
Os números dele, embora sejam muito equilibrados e completos, não impressionam. No entanto, sua versatilidade (ofensiva e principalmente defensiva) é fundamental para o sucesso do Sixers. Além do mais, com uma campanha tão boa, a equipe de Philadelphia merece um All-Star.
Armadores
Paul Pierce (18,4 pontos, 5,6 rebotes e 5,7 assistências por jogo)
Paul Pierce é, na verdade, um ala. No entanto, o Leste está incrivelmente fraco na posição "2", o que me forçou a improvisá-lo aqui. Além disso, com a lesão de Rajon Rondo, Pierce foi excelente na armação de jogadas para o Celtics, o que ajuda a justificar sua escolha na posição.
Kyrie Irving (18,1 pontos, 5,1 assistências por jogo)
O novato vem tendo uma temporada incrível, mostrando maturidade e eficiência absurdas para um jogador tão jovem. Sem a lesão de Rajon Rondo, Irving não teria sido minha escolha, mas isso não tira o mérito do jogador do Cavs, que tem um futuro brilhante pela frente.
Paul Pierce é, na verdade, um ala. No entanto, o Leste está incrivelmente fraco na posição "2", o que me forçou a improvisá-lo aqui. Além disso, com a lesão de Rajon Rondo, Pierce foi excelente na armação de jogadas para o Celtics, o que ajuda a justificar sua escolha na posição.
Kyrie Irving (18,1 pontos, 5,1 assistências por jogo)
O novato vem tendo uma temporada incrível, mostrando maturidade e eficiência absurdas para um jogador tão jovem. Sem a lesão de Rajon Rondo, Irving não teria sido minha escolha, mas isso não tira o mérito do jogador do Cavs, que tem um futuro brilhante pela frente.
11º jogador
Josh Smith (15,1 pontos, 8,8 rebotes, 3,2 assistências e 2,0 tocos por jogo)
Com Joe Johnson em uma temporada abaixo de seus padrões, Josh Smith vem sendo a peça mais importante do Hawks. Vem fazendo o de sempre (ajudando no ataque, pegando rebotes, dando tocos, forçando arremessos de fora do garrafão...) e é um dos responsáveis pela surpreendente campanha do time de Atlanta depois da lesão de Al Horford.
12º jogador
Luol Deng (16,4 pontos, 7,3 rebotes e 2,4 assistências por jogo)
Muita gente gostaria de ver Anderson Varejão aqui. Eu também gostaria e ficarei bem feliz se ele for eleito, mas não acho que faria sentido o Cavs, em 10º lugar no Leste, ter dois All-Stars, e o Bulls só ter um. Além disso, Deng é peça de incrível importância na equipe de Chicago. Vale observar que, sem o ala, o Bulls teve perda de rendimento maior do que sem Rose.
Josh Smith (15,1 pontos, 8,8 rebotes, 3,2 assistências e 2,0 tocos por jogo)
Com Joe Johnson em uma temporada abaixo de seus padrões, Josh Smith vem sendo a peça mais importante do Hawks. Vem fazendo o de sempre (ajudando no ataque, pegando rebotes, dando tocos, forçando arremessos de fora do garrafão...) e é um dos responsáveis pela surpreendente campanha do time de Atlanta depois da lesão de Al Horford.
12º jogador
Luol Deng (16,4 pontos, 7,3 rebotes e 2,4 assistências por jogo)
Muita gente gostaria de ver Anderson Varejão aqui. Eu também gostaria e ficarei bem feliz se ele for eleito, mas não acho que faria sentido o Cavs, em 10º lugar no Leste, ter dois All-Stars, e o Bulls só ter um. Além disso, Deng é peça de incrível importância na equipe de Chicago. Vale observar que, sem o ala, o Bulls teve perda de rendimento maior do que sem Rose.
Quem quase entrou na lista
Anderson Varejão (10,8 pts/11,9 reb): Certamente jogou bem o bastante para ser escolhido e tem chances de aparecer em Orlando no fim do mês. No entanto, a campanha do Cavs é apenas regular (mesmo que bem acima das expectativas).
Anderson Varejão (10,8 pts/11,9 reb): Certamente jogou bem o bastante para ser escolhido e tem chances de aparecer em Orlando no fim do mês. No entanto, a campanha do Cavs é apenas regular (mesmo que bem acima das expectativas).
Rajon Rondo (13,6 pts / 9,8 ast): Entraria na lista se tivesse jogado 70% dos jogos. Por questão de critério, deixei ele de fora. Meu palpite é que os técnicos o escolherão.
Brandon Jennings (19,2 pts / 5,3 ast): Apesar das minhas reservas ao jogo dele, vem fazendo boa temporada. Mas, como no caso de Varejão, a campanha de sua equipe o prejudica.
Deron Williams (20,4 pts / 8,6 ast): Outro prejudicado pelo desempenho de seu time.
Tyson Chandler (11,4 pts / 9,9 reb): Desempenho do time também fala mais alto aqui.
Conferência Oeste
Pivô
Marc Gasol (15,1 pontos, 10,2 rebotes e 2,2 tocos por jogo)
O Gasol menos famoso vem fazendo uma excelente temporada pelo Grizzlies, ajudando a preencher o vazio nos rebotes deixado pela lesão de Zach Randolph. Marc vem tendo impressionante média de tocos e sendo fundamental presença no garrafão para o time de Memphis, que se mantém na briga pelos playoffs no Oeste.
O Gasol menos famoso vem fazendo uma excelente temporada pelo Grizzlies, ajudando a preencher o vazio nos rebotes deixado pela lesão de Zach Randolph. Marc vem tendo impressionante média de tocos e sendo fundamental presença no garrafão para o time de Memphis, que se mantém na briga pelos playoffs no Oeste.
Alas
LaMarcus Aldridge (23,7 pontos, 8,6 rebotes e 2,8 assistências por jogo)
Para alguns o melhor ala-pivô da NBA, Aldridge vem se tornando um jogador melhor a cada ano. Nesta temporada, não vem sendo diferente. Sua média de pontuação é a mais alta da carreira, e a sua consistência impressiona. Seria simplesmente absurdo fazer uma lista de All-Stars e deixá-lo de fora.
Paul Millsap (16,5 pontos e 9,7 rebotes por jogo)
O jogador do Jazz vem sendo, talvez, o principal motivo da surpreendente campanha da equipe. Seus números não impressionam, mas ele sempre aparece para o Jazz nos momentos decisivos. Gallinari teria chance de ganhar esta posição (até porque os reservas não possuem nenhum jogador da posição "3"), mas sofreu uma lesão no tornozelo e ficará fora por um mês.
Armadores
James Harden (16,8 pontos, 4,0 rebotes e 3,5 assistências por jogo)
Apesar de reserva, Harden é, muitas vezes, tão importante para o Thunder quanto as duas estrelas da equipe, Durant e Westbrook. Com a melhor campanha da liga, a equipe de Oklahoma merece três jogadores na lista, assim como Harden merece a honra de jogar em seu primeiro All-Star Game.
Russell Westbrook (22,3 pontos, 4,8 rebotes e 5,9 assistências por jogo)
Quem me acompanha no Twitter sabe das minhas reservas com relação ao jogo de Westbrook. No entanto, seria tolice dizer que ele não merece ser um All-Star. Apesar de não ser um "1" clássico, Russell é extremamente agressivo e difícil de ser marcado. No último mês, ele melhorou o seu aproveitamento e ajudou o Thunder a alcançar uma excelente série de resultados. Por mais que não sejam vistos como a dupla perfeita, deve-se dizer que Durant e Westbrook estão dando certo... do jeito deles.
11º jogador
Kevin Love (25,0 pontos, 13,7 rebotes e 1,7 assistência por jogo)
Talvez o dono dos números mais impressionantes da NBA, Love só não aparece mais acima na lista porque o time de Aldridge faz melhor campanha. Assim como o jogador do Blazers, ele é visto por muitos como o melhor "4" da liga. Sua incomum combinação de domínio nos rebotes e excelente jogo de perímetro o torna um jogador muito difícil de ser marcado em quadra. De um modo ou de outro, Love sempre causa um impacto em todas as partidas que disputa.
12º jogador
Tony Parker (18,2 pontos e 7,7 assistências por jogo)
Com a incrível campanha sem Ginóbili, o Spurs merece um representante no All-Star Game. Parker vem sendo o principal pontuador da equipe (marcou 42 pontos contra o Thunder no último sábado) e tem a melhor média de assistências de sua carreira. Vários outros jogadores poderiam entrar aqui, mas o armador francês acaba levando a melhor graças ao desempenho de sua equipe.
Quem quase entrou na lista
Para alguns o melhor ala-pivô da NBA, Aldridge vem se tornando um jogador melhor a cada ano. Nesta temporada, não vem sendo diferente. Sua média de pontuação é a mais alta da carreira, e a sua consistência impressiona. Seria simplesmente absurdo fazer uma lista de All-Stars e deixá-lo de fora.
Paul Millsap (16,5 pontos e 9,7 rebotes por jogo)
O jogador do Jazz vem sendo, talvez, o principal motivo da surpreendente campanha da equipe. Seus números não impressionam, mas ele sempre aparece para o Jazz nos momentos decisivos. Gallinari teria chance de ganhar esta posição (até porque os reservas não possuem nenhum jogador da posição "3"), mas sofreu uma lesão no tornozelo e ficará fora por um mês.
Armadores
James Harden (16,8 pontos, 4,0 rebotes e 3,5 assistências por jogo)
Apesar de reserva, Harden é, muitas vezes, tão importante para o Thunder quanto as duas estrelas da equipe, Durant e Westbrook. Com a melhor campanha da liga, a equipe de Oklahoma merece três jogadores na lista, assim como Harden merece a honra de jogar em seu primeiro All-Star Game.
Russell Westbrook (22,3 pontos, 4,8 rebotes e 5,9 assistências por jogo)
Quem me acompanha no Twitter sabe das minhas reservas com relação ao jogo de Westbrook. No entanto, seria tolice dizer que ele não merece ser um All-Star. Apesar de não ser um "1" clássico, Russell é extremamente agressivo e difícil de ser marcado. No último mês, ele melhorou o seu aproveitamento e ajudou o Thunder a alcançar uma excelente série de resultados. Por mais que não sejam vistos como a dupla perfeita, deve-se dizer que Durant e Westbrook estão dando certo... do jeito deles.
11º jogador
Kevin Love (25,0 pontos, 13,7 rebotes e 1,7 assistência por jogo)
Talvez o dono dos números mais impressionantes da NBA, Love só não aparece mais acima na lista porque o time de Aldridge faz melhor campanha. Assim como o jogador do Blazers, ele é visto por muitos como o melhor "4" da liga. Sua incomum combinação de domínio nos rebotes e excelente jogo de perímetro o torna um jogador muito difícil de ser marcado em quadra. De um modo ou de outro, Love sempre causa um impacto em todas as partidas que disputa.
12º jogador
Tony Parker (18,2 pontos e 7,7 assistências por jogo)
Com a incrível campanha sem Ginóbili, o Spurs merece um representante no All-Star Game. Parker vem sendo o principal pontuador da equipe (marcou 42 pontos contra o Thunder no último sábado) e tem a melhor média de assistências de sua carreira. Vários outros jogadores poderiam entrar aqui, mas o armador francês acaba levando a melhor graças ao desempenho de sua equipe.
Quem quase entrou na lista
Al Jefferson (18,5 pts / 8,9 reb): Faz ótima temporada, mas penso que Marc Gasol vai tendo um impacto maior do que Jefferson.
Danilo Gallinari (17 pts / 5,2 reb): Teria chance de aparecer, mas se lesionou e ficará fora por um mês.
Steve Nash (15,0 pts / 10,0 ast): Aos 38, continua brilhante. Está acertando quase 56% dos arremessos de quadra, em um time que tem pouquíssimas opções ofensivas... eficiência absurda. Se o time estivesse melhor, entraria na lista com certeza.
Ricky Rubio (11,4 pts / 8,9 ast): Seu impacto como novato impressiona, mas ainda há armadores que merecem mais. Ficarei surpreso se ele não for All-Star ano que vem.
Kyle Lowry (14,9 pts/6,0 reb/8,0 ast): Estatísticas muito boas, mas teve certa queda de produção nas últimas semanas.
Pau Gasol (16,4 pts/10,1 reb): A temporada abaixo de seus padrões o deixa de fora da lista.
Marcadores: Chris Bosh, James Harden, Josh Smith, Kevin Love, Kyrie Irving, LaMarcus Aldridge, Luol Deng, Marc Gasol, Paul Millsap, Paul Pierce, Roy Hibbert, Russell Westbrook, Tony Parker