Caso ainda não tenha visto, confira as análises da offseason dos times abaixo:
Principais
aquisições: Lamar
Odom, Jamal Crawford, Grant Hill, Matt Barnes, Ronny Turiaf, Willie Green, Ryan
Hollins
Principais
perdas: Mo
Williams, Randy Foye, Kenyon Martin, Reggie Evans
Uma franquia sem grande tradição e muito mais conhecida
pelos fracassos do que pelos raros triunfos, o Clippers busca, desde o ano
passado, se firmar como uma das principais forças da NBA. Após a aquisição de
Chris Paul, o "irmão pobre" de Los Angeles foi um dos times mais badalados
da temporada passada. Jogando ao lado de Paul, o talentoso ala-pivô Blake
Griffin se destacou com inúmeras jogadas acrobáticas e empolgantes. Mais do que
isso, a chegada de Paul tornou o Clippers uma das principais equipes da
conferência Oeste. Em sua primeira temporada em LA, Paul conduziu o time à
segunda rodada dos playoffs, caindo diante do Spurs em 4 jogos.
(Além de ser um maestro na armação, Paul conta com um
excelente arremesso de média distância)
Para a próxima temporada, a equipe treinada pelo contestado
Vinny Del Negro manteve seus principais jogadores (com destaque para a
renovação de Billups), mas mexeu bastante no elenco. Na semana do draft, o
Clippers trocou o armador reserva Mo Williams – que estava insatisfeito com a
sua situação e tirava minutos do jovem e promissor Bledsoe – pelo veterano ala
Lamar Odom. Além disso, a franquia contratou o ala-armador Jamal Crawford e o
ala Grant Hill para reforçar sua rotação. Para complementar o elenco, Willie
Green, Ronny Turiaf, Matt Barnes e Ryan Hollins também acertaram.
Mas o que todos esses acréscimos representarão para o time
de LA?
Na armação, Bledsoe mostrou nos playoffs que merece mais
minutos. Difícil prever como será o entrosamento dele com Crawford, pois os
dois são jogadores muito agressivos. Crawford, a propósito, é um capítulo à
parte. O jogador, que pontua com facilidade mas encontra dificuldades para
jogar dentro de um conceito coletivo, é uma aposta interessante do Clippers. A
ideia é que o time precisa de jogadores que diminuam a pressão em Paul.
Grant Hill, mesmo aos 40 anos de idade, ainda joga um
basquete de qualidade, principalmente na defesa. Apesar de veterano, o ala
ainda é muito ágil e veloz. A questão é se ele conseguirá se manter livre de
lesões. Foi o que ocorreu em Phoenix, mas muito disso é atribuído à equipe
médica do Suns, considerada a melhor da NBA. Resta saber se ele terá condições
de se manter 100% fisicamente mesmo longe de Phoenix.
Dependendo da sua motivação, Lamar Odom pode ser o reforço
mais importante da offseason. Odom, melhor sexto homem da temporada 2010-11,
teve péssimo desempenho após ser trocado pelo Lakers para o Mavs. Problemas
familiares muito sérios e outras questões pessoais fizeram com que ele fosse
péssimo em Dallas – tão ruim que a franquia desistiu dele em meio à temporada e
pediu para o jogador nem aparecer mais para treinar. Agora, de volta em Los
Angeles (de onde ele nem queria ter saído), é possível que Odom volte a ser um
dos jogadores mais versáteis da liga.
(Odom é capaz de fazer jogadas inacreditáveis... no bom e no
mau sentido)
Com um elenco reforçado e um time titular mais entrosado, o
Clippers tem tudo para crescer. O quanto a equipe vai evoluir dependerá do
desempenho dos novos reforços, mas é difícil imaginar uma queda de desempenho
em relação à temporada passada. Por outro lado, caberá ao técnico usar
corretamente as novas peças e administrar a rotação da melhor maneira possível.
Vamos ver como Del Negro se sai.
Rotação:*
PG: Chris
Paul / Eric Bledsoe
SG:
Chauncey Billups / Jamal Crawford / Willie Green
SF: Caron
Butler / Grant Hill / Matt Barnes
PF: Blake
Griffin / Lamar Odom
C: DeAndre
Jordan / Ronny Turiaf / Ryan Hollins
* Nem todos os jogadores aparecem em suas posições exatas.
Vários deles atuarão em mais de uma posição ao longo dos jogos e da temporada.
Amanhã: Los Angeles Lakers
Marcadores: Análises da offseason, Clippers