Caso ainda não tenha visto, confira as análises da offseason dos times abaixo:
Principais
aquisições: Mo
Williams, Randy Foye, Marvin Williams
Principais perdas: Devin Harris, Josh Howard
Em sua primeira temporada completa após a troca de Deron
Williams e a saída do lendário treinador Jerry Sloan, o Jazz superou todas as
expectativas. Vista como uma equipe jovem que levaria algum tempo para ser
competitiva, a franquia do estado de Utah teve um bom começo e, após alguns
altos e baixos, terminou a temporada regular com uma sequência de vitórias que
acabou a colocando nos playoffs. O Jazz acabou sendo varrido com facilidade
pelo Spurs, mas nem por isso a temporada deixou de ser um sucesso.
A offseason da equipe de Salt Lake City não chamou muita
atenção. O time não fez grandes aquisições, até porque o plano da franquia
envolve continuidade. Mas houve, sim, algumas mudanças. O Jazz efetuou uma
troca com o Hawks, enviando o armador Devin Harris para Atlanta e recebendo
Marvin Williams. Williams, 2ª escolha do draft de 2005, preencherá a lacuna na
posição de ala. Embora seja limitado ofensivamente, o jogador tem um arremesso
de perímetro razoável e não compromete na defesa. Para o lugar de Harris, cujo
desempenho em Utah foi decepcionante, a aquisição foi Mo Williams. Embora não
seja um grande criador, Mo tem ótimo arremesso e ajudará a "espaçar"
a quadra para o jogo de costas para a cesta dos focos ofensivos da equipe,
Jefferson e Millsap. Para complementar o elenco, o Jazz buscou o ala-armador
Randy Foye, de passagem razoável no Clippers.
(Graças ao seu extraordinário jogo de costas para a cesta,
Jefferson tem um dos melhores aproveitamentos da NBA ao redor da cesta)
Como é o caso de qualquer equipe jovem, o crescimento do
time de Utah dependerá, em grande parcela, da evolução individual de seus
jogadores. Favors mostrou, na temporada passada, ter enorme potencial defensivo
e foi peça importante na rotação de Ty Corbin. Kanter, por sua vez, teve
grandes dificuldades como calouro. Ainda assim, demonstrou aptidão nos rebotes.
Após ter fraco desempenho como novato, Hayward se transformou em um jogar muito
útil em seu segundo ano. O jogador sempre teve excelente arremesso, mas sua
inteligência e capacidade de se movimentar sem a bola fizeram muita diferença
ao longo da temporada.
(Após uma temporada apagada como novato, Hayward se
transformou em uma versátil arma para o Jazz em 2011/12)
Além dos nomes acima, o Jazz possui mais um jogador jovem em
torno do qual há muita expectativa. É o ala-armador Alec Burks. Mesmo jogando
pouco como novato, ele mostrou ter muito talento ofensivo, algo que seu
desempenho na Summer League de Las Vegas só veio confirmar. No entanto,
o jogador precisa provar que está pronto para ser consistente e disciplinado
taticamente antes de se tornar parte da rotação.
Uma das equipes mais promissoras da NBA, o Jazz se mostrou
paciente na offseason. Para a franquia, preservar a flexibilidade financeira
dos próximos anos e dar oportunidades para seus jovens jogadores evoluírem em
quadra é mais importante do que fazer contratações de impacto. Se por um lado
essa abordagem não garante uma vaga nos playoffs de 2013, pode ajudar o time a
ser um real candidato a título daqui dois ou três anos. Desse ponto de vista, o
plano do Jazz faz todo o sentido do mundo.
Rotação:*
PG: Mo
Williams / Earl Watson / Jamaal Tinsley
SG: Gordon
Hayward / Randy Foye / Alec Burks / Raja Bell
SF: Marvin
Williams / DeMarre Carroll / Jeremy Evans
PF: Paul Millsap
/ Derrick Favors
C: Al
Jefferson / Enes Kanter
* Nem todos os jogadores aparecem em suas posições exatas.
Vários deles atuarão em mais de uma posição ao longo dos jogos e da temporada.
Segunda-feira:
Golden State
Warriors
Marcadores: Análises da offseason, Jazz