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A cláusula Gilbert Arenas

Antes de 2005, em certas situações era possível fazer ofertas a agentes livres restritos (ou irrestritos) que seus times originais não podiam cobrir. Isso acontecia quando a equipe original não possuía os chamados "Bird rights" (algo comum quando o jogador é escolhido no 2º round ou não é draftado) de tal jogador e, por isso, não podia exceder o salary cap para renovar com ele. De tal forma, o máximo que a equipe original podia cobrir, caso não possuísse cap space, era uma oferta que se aproximava da exceção de nível médio (cerca de 4,9 milhões na época, pouco acima disso hoje em dia). Foi o que aconteceu com Gilbert Arenas, que aceitou uma oferta do Wizards com salário inicial de 8,5 milhões de dólares. Assim, o Warriors simplesmente não tinha como oferecer o mesmo, e Arenas foi embora.

Tal situação foi corrigida nos acordos coletivos seguintes. Agora, o máximo que pode ser oferecido para esses free agents no primeiro e no segundo ano de contrato é a exceção de nível médio, o que permite que o time original cubra a oferta (caso deseje). A partir do 3º ano, essa limitação deixa de existir, o que permite o salto de um salário de cerca de 5 milhões para um salário que pode, dependendo do caso, chegar a 15 milhões.

Para o time que quiser fazer uma oferta do tipo, não basta simplesmente utilizar a exceção de nível médio. O time precisa ter o valor médio do contrato disponível em seu cap atual. No caso de um contrato de 24 milhões em 3 anos, por exemplo, seriam 8 milhões.

Se o time original não cobrir a oferta, o contrato do jogador em sua nova equipe será considerado, para fins de cap, como a média por ano (no exemplo acima, o contrato contará como 8 milhões por ano por 3 anos). No entanto, caso o time original cubra a oferta, o contrato contará para o cap com a estrutura explicada acima (5 milhões no 1º e no 2º ano, 14 milhões no 3º). Esse drástico aumento de um ano para outro é conhecido como poison pill.


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