01.05
Bulls 92 x 109 Sixers
O Bulls teve ótimo desempenho sem Rose durante a temporada. No entanto, parece que a lesão do jogador no jogo 1 teve grande impacto psicológico na equipe. O Bulls foi irreconhecível no jogo 2, principalmente no segundo tempo. A defesa da equipe -- melhor da NBA em termos de eficiência -- deixou o Sixers fazer o que bem entendesse (a equipe de Philly acertou 59% de seus arremessos de quadra, seu número mais alto da temporada). Agora, o Bulls vai para Philadelphia tentando reencontrar sua identidade e sua defesa.
Chaves para o jogo 3
Bulls:
- Defesa. Sem Rose e enfrentando uma equipe forte defensivamente, é de se esperar que o Bulls tenha algumas dificuldades no ataque. Mas não há desculpas para a defesa não estar em seu mais alto nível
- Encontrar alternativas para preencher a lacuna ofensiva deixada por Rose. Cada jogador precisará fazer um pouco mais. Watson e Lucas precisam encontrar maneiras de gerar pontos para a equipe de Chicago
Sixers:
- Defesa. É difícil imaginar que o Sixers repita a atuação ofensiva do jogo 2. A defesa do Bulls foi péssima, e o próprio Sixers acertou um alto percentual de arremessos difíceis. Portanto, para tomar o controle da série, o caminho mais viável é manter o alto desempenho defensivo
- Evan Turner. Ele é o único jogador da equipe capaz de elevar seu jogo a um nível de excelência ofensiva. Até agora em sua carreira, ele pouco fez isso, mas o jogo 2 foi um bom sinal. Turner precisará repetir a dose na terceira partida
Hawks 80 x 87 Celtics
Sem Rondo e Allen, o Celtics foi para o jogo sabendo que precisaria de uma grande atuação de Paul Pierce. O que o ala fez? 38 pontos, 12 rebotes e 4 assistências em 44 minutos em quadra. Resultado: o Celtics venceu e roubou o mando de quadra do Hawks. Para piorar as coisas para a sempre inconfiável equipe de Atlanta, Josh Smith torceu o joelho e virou dúvida para as próximas partidas. Agora, o Celtics tem a faca e o queijo na mão para dominar a série.
Chaves para o jogo 3
Hawks:
- Uma grande atuação de Joe Johnson. Até agora, o jogador vai aparecendo pouco na série, tendo atuações bem inferiores a Josh Smith. Como não se sabe em que condições Smith estará (a informação é que ficará de fora do jogo 3), JJ precisa assumir a liderança da equipe e ter uma atuação parecida com a de Pierce no jogo 2
- Contribuição ofensiva de outros jogadores, principalmente com a ausência de Josh. Jogadores como Jeff Teague, Ivan Johnson e Kirk Hinrich precisarão elevar sua produção para o Hawks ter chances na partida
Celtics:
- Defesa. O sufocante ritmo defensivo do Celtics no jogo 2 já causou enormes problemas ao Hawks. Jogando em Boston e enfrentando um time provavelmente desfalcado, é de se esperar que a defesa seja ainda mais eficaz. Se a equipe conseguir isso, terá chances de definir o jogo ainda no primeiro tempo
- A volta de Rondo. O jogador facilita muito a vida do Celtics ofensivamente. Mas a equipe precisa manter Pierce envolvido e com a bola nas mãos em determinados momentos, pois Atlanta não parece ter resposta para o ala
Lakers 104 x 100 Nuggets
No jogo 2, o Nuggets conseguiu impor um ritmo mais veloz à partida e criou mais cestas fáceis. Como resultado, a partida foi equilibrada. No entanto, o Lakers ainda prevaleceu. Não faltaram oportunidades para a equipe de Denver passar à frente no placar. Porém, em todas elas, erros bobos e falta de disciplina tática impediram uma virada. Ah, e claro: Kobe estava inspirado e marcou 38 pontos.
Chaves para o jogo 3
Lakers:
- Limitar os contra-ataques do Nuggets. Jogando em Denver, será difícil impedir que o ritmo da partida seja acelerado. No entanto, o Lakers precisa, pelo menos em alguns momentos, forçar o Nuggets a jogar na meia-quadra
- Ainda relacionado ao item acima, a equipe deve controlar os turnovers e jogar a bola para dentro do garrafão. Todo mundo sabe: fica difícil contra-atacar após uma cesta do adversário
Nuggets:
- Correr, correr, correr. Tirar proveito do fator local (e até mesmo da altitude de Denver) para impor o seu ritmo no jogo. Se a equipe criou várias cestas fáceis no segundo jogo, pode criar ainda mais em casa
- Acertar mais do perímetro. O arremesso de fora não é um ponto forte da equipe, mas se quiser virar a série, o Nuggets precisa acertar mais do que os 24% de 3 pontos das duas primeiras partidas
- Disciplina tática. Em vários momentos do jogo 2, o Nuggets equilibrou a partida e, em seguida, cometeu vários erros por não seguir o plano de jogo e forçar arremessos fora de hora. Contra uma equipe tão alta e tão forte como a do Lakers, isso não pode acontecer
02.05
Spurs 114 x 83 Jazz
Não há muito a dizer sobre o jogo. O Spurs destruiu a equipe de Utah, dominando o duelo sob todos os aspectos. Nada do que o Jazz tentou deu certo, tudo que o Spurs fez funcionou. Simples assim.
Chaves para o jogo 3
Spurs: não deixar o Jazz respirar. A mudança de ares causada por uma volta para casa pode mudar o panorama de uma série. No momento, o Jazz está sem confiança nenhuma. Se a equipe do Spurs começar a partida no mesmo ritmo que jogou as duas primeiras, é bem possível que o Jazz entregue os pontos. Se isso acontecer, o Spurs já poderá pensar em pegar uma vassoura para o jogo 4.
Jazz:
- esquecer as duas primeiras partidas. Em casa, o Jazz é, historicamente, um time muito mais forte. Cabe a Corbin encontrar uma maneira de combinar os pontos fortes da equipe com o apoio da torcida e, com isso, possibilitar um jogo competitivo. Tarefa nada fácil
- utilizar mais Favors. Ele é o ÚNICO jogador do Jazz que tem um "plus-minus" positivo (0 no jogo 1 e +6 no jogo 2). Em outras palavras, nos minutos em que ele esteve em quadra, o Jazz pontuou, em média, mais do que o Spurs
Magic 74 x 97 Pacers
O Pacers foi a Orlando e jogou da mesma maneira que no jogo 2. Ou seja: logo no início da partida, se impôs e conseguiu neutralizar o fator local. Agora, a equipe vai tentar repetir o feito no jogo 4 para voltar para casa e definir a série no jogo 5.
Chaves para o jogo 4
Magic:
- Possivelmente, uma mudança na escalação titular. Nos últimos dois jogos, o plus-minus dos titulares do Magic vem sendo péssimo. Já alguns reservas, como Redick e Clark, vem conseguindo contribuir um pouco mais. Não me surpreenderá se Redick começar o jogo 4 como titular, ou se pelo menos ficar por mais de 30 minutos em quadra
- Aumentar a velocidade do jogo. Em 3 partidas na série, o Magic fez 81, 78 e 74 pontos, respectivamente. Isso significa duas coisas: o ataque de meia-quadra não está funcionando, e o Pacers está marcando a equipe cada vez melhor. Por isso, Orlando precisa tirar proveito de cada oportunidade de contra-ataque que tiver
Pacers: seguir o plano de jogo das duas últimas partidas, ou seja, dominar o garrafão nos dois lados da quadra. Por mais que Glen Davis esteja fazendo boas atuações, quando se colocam as contribuições na balança, ele não consegue igualar o que West e Hibbert fazem. Por outro lado, se fôssemos colocar o próprio Davis em uma balança, ele provavelmente conseguiria igualar o peso dos dois.
Grizzlies 105 x 98 Clippers
A grande preocupação para o Grizzlies era o efeito psicológico do jogo 1. A equipe até começou mal a segunda partida (enquanto que o Clippers estava cheio de confiança, acertando tudo), mas acabou encontrando o seu equilíbrio. Assim, depois que obteve o controle do jogo, conseguiu se impor e não dar brechas para uma reação adversária.
Chaves para o jogo 3
Grizzlies:
- Marc Gasol e Zach Randolph. Griffin faz grandes jogadas e Jordan é ótimo nos tocos, mas o garrafão do Grizzlies deve levar uma grande vantagem no duelo. A equipe deve atacar os rebotes, além de utilizar a incrível capacidade ofensiva de Randolph no low-post e o jogo inteligente de Gasol na cabeça do garrafão
- Não dar sossego para Chris Paul. Se o jogo estiver equilibrado no último quarto, Paul é incrivelmente perigoso. Ele controla a partida como nenhum outro armador da NBA. Portanto, cabe a Conley manter Paul desconfortável, como aconteceu nos 3 primeiros quartos do jogo 1. Se Paul estiver mal, o Clippers também estará
Clippers:
- Manter o jogo equilibrado até o fim. Se isso acontecer, a equipe pode confiar que Paul tomará as decisões certas e dará à equipe uma chance de vitória
- Obter importantes contribuições do banco. A vitória no jogo 1 ocorreu graças a surpreendentes atuações de Young e Evans. Os dois precisam aparecer bem novamente para o Clippers conseguir se impor
03.05
Knicks 70 x 87 Heat
Sem Amar'e, o Knicks melhorou bastante sua defesa. Infelizmente para os torcedores do time de NY, continuou sem encontrar soluções no ataque. O Heat segue forçando a equipe a dar a bola para Melo e vê-lo enfrentar, sem sucesso, a excelente marcação de LeBron e Battier. Como os dois fazem um bom trabalho em Anthony, o Heat não precisa chamar um segundo defensor, o que permite que a equipe mantenha sua defesa grudada nos arremessadores de perímetro do Knicks. JR Smith até tentou criar alternativas, mas também não teve sucesso.
Chaves para o jogo 4
Knicks:
- Lin? A essas alturas, o Knicks precisa de algo novo para conseguir competir com o Heat. Infelizmente, a presença do armador no jogo 4 está longe de ser uma certeza
- Torcer para Melo ter uma atuação inspirada e conseguir superar a forte marcação do Heat. Só assim os espaços serão abertos
Heat: pegar a vassoura e aproveitar a oportunidade. O Knicks não encontra respostas nem parece mais acreditar que tem chances na série. O Heat precisa pensar em varrer e descansar para a próxima série. A última coisa que o Heat quer é dar uma ponta de esperança para o time de NY.
Mavericks 79 x 95 Thunder
Após chegar muito perto de perder os jogos 1 e 2 em casa, o Thunder foi para Dallas determinado a vencer e abrir uma imponente vantagem. E conseguiu. Durant foi brilhante e não tomou conhecimento de Marion, que o havia incomodado bastante nos 2 primeiros confrontos. Agora, o Thunder tentará a varrida, enquanto que o Mavs buscará o que nenhum time da história da NBA conseguiu: vencer uma série após sair perdendo por 3-0.
Chaves para o jogo 4
Mavericks:
- Uma grande atuação de Nowitzki. O time não está obtendo grandes contribuições dos demais jogadores, o que coloca o alemão na obrigação de fazer uma grande partida para manter o time na série
- Menos Vince Carter, mais West e Wright. Se Carter não está conseguindo contribuir ofensivamente para a equipe, de nada adianta tê-lo em quadra. Vale a pena utilizar mais West e Wright, que podem, pelo menos, fazer um trabalho defensivo bem melhor
Thunder:
- Não ver o jogo 4 como "a primeira de 4 chances para vencer a série". A última coisa que OKC quer é dar esperanças para o atual campeão. Portanto, a melhor oportunidade de fechar a série é no próximo jogo. O Mavs já mostrou que pode ser competitivo jogando fora de casa. Contra o Spurs alguns anos atrás, o Mavs venceu a série após estar perdendo por 3-1, sendo que a quinta e a sétima partidas foram em San Antonio
- Manter Westbrook em Terry. O jovem armador está fazendo um incrível trabalho no veterano, basicamente "faceguarding" (o marcando de frente mesmo quando Terry não tem a bola). Assim, está conseguindo impedir que Terry receba a bola em condições de criar os arremessos que o tornam tão perigoso
Bulls 92 x 109 Sixers
O Bulls teve ótimo desempenho sem Rose durante a temporada. No entanto, parece que a lesão do jogador no jogo 1 teve grande impacto psicológico na equipe. O Bulls foi irreconhecível no jogo 2, principalmente no segundo tempo. A defesa da equipe -- melhor da NBA em termos de eficiência -- deixou o Sixers fazer o que bem entendesse (a equipe de Philly acertou 59% de seus arremessos de quadra, seu número mais alto da temporada). Agora, o Bulls vai para Philadelphia tentando reencontrar sua identidade e sua defesa.
Chaves para o jogo 3
Bulls:
- Defesa. Sem Rose e enfrentando uma equipe forte defensivamente, é de se esperar que o Bulls tenha algumas dificuldades no ataque. Mas não há desculpas para a defesa não estar em seu mais alto nível
- Encontrar alternativas para preencher a lacuna ofensiva deixada por Rose. Cada jogador precisará fazer um pouco mais. Watson e Lucas precisam encontrar maneiras de gerar pontos para a equipe de Chicago
Sixers:
- Defesa. É difícil imaginar que o Sixers repita a atuação ofensiva do jogo 2. A defesa do Bulls foi péssima, e o próprio Sixers acertou um alto percentual de arremessos difíceis. Portanto, para tomar o controle da série, o caminho mais viável é manter o alto desempenho defensivo
- Evan Turner. Ele é o único jogador da equipe capaz de elevar seu jogo a um nível de excelência ofensiva. Até agora em sua carreira, ele pouco fez isso, mas o jogo 2 foi um bom sinal. Turner precisará repetir a dose na terceira partida
Hawks 80 x 87 Celtics
Sem Rondo e Allen, o Celtics foi para o jogo sabendo que precisaria de uma grande atuação de Paul Pierce. O que o ala fez? 38 pontos, 12 rebotes e 4 assistências em 44 minutos em quadra. Resultado: o Celtics venceu e roubou o mando de quadra do Hawks. Para piorar as coisas para a sempre inconfiável equipe de Atlanta, Josh Smith torceu o joelho e virou dúvida para as próximas partidas. Agora, o Celtics tem a faca e o queijo na mão para dominar a série.
Chaves para o jogo 3
Hawks:
- Uma grande atuação de Joe Johnson. Até agora, o jogador vai aparecendo pouco na série, tendo atuações bem inferiores a Josh Smith. Como não se sabe em que condições Smith estará (a informação é que ficará de fora do jogo 3), JJ precisa assumir a liderança da equipe e ter uma atuação parecida com a de Pierce no jogo 2
- Contribuição ofensiva de outros jogadores, principalmente com a ausência de Josh. Jogadores como Jeff Teague, Ivan Johnson e Kirk Hinrich precisarão elevar sua produção para o Hawks ter chances na partida
Celtics:
- Defesa. O sufocante ritmo defensivo do Celtics no jogo 2 já causou enormes problemas ao Hawks. Jogando em Boston e enfrentando um time provavelmente desfalcado, é de se esperar que a defesa seja ainda mais eficaz. Se a equipe conseguir isso, terá chances de definir o jogo ainda no primeiro tempo
- A volta de Rondo. O jogador facilita muito a vida do Celtics ofensivamente. Mas a equipe precisa manter Pierce envolvido e com a bola nas mãos em determinados momentos, pois Atlanta não parece ter resposta para o ala
Lakers 104 x 100 Nuggets
No jogo 2, o Nuggets conseguiu impor um ritmo mais veloz à partida e criou mais cestas fáceis. Como resultado, a partida foi equilibrada. No entanto, o Lakers ainda prevaleceu. Não faltaram oportunidades para a equipe de Denver passar à frente no placar. Porém, em todas elas, erros bobos e falta de disciplina tática impediram uma virada. Ah, e claro: Kobe estava inspirado e marcou 38 pontos.
Chaves para o jogo 3
Lakers:
- Limitar os contra-ataques do Nuggets. Jogando em Denver, será difícil impedir que o ritmo da partida seja acelerado. No entanto, o Lakers precisa, pelo menos em alguns momentos, forçar o Nuggets a jogar na meia-quadra
- Ainda relacionado ao item acima, a equipe deve controlar os turnovers e jogar a bola para dentro do garrafão. Todo mundo sabe: fica difícil contra-atacar após uma cesta do adversário
Nuggets:
- Correr, correr, correr. Tirar proveito do fator local (e até mesmo da altitude de Denver) para impor o seu ritmo no jogo. Se a equipe criou várias cestas fáceis no segundo jogo, pode criar ainda mais em casa
- Acertar mais do perímetro. O arremesso de fora não é um ponto forte da equipe, mas se quiser virar a série, o Nuggets precisa acertar mais do que os 24% de 3 pontos das duas primeiras partidas
- Disciplina tática. Em vários momentos do jogo 2, o Nuggets equilibrou a partida e, em seguida, cometeu vários erros por não seguir o plano de jogo e forçar arremessos fora de hora. Contra uma equipe tão alta e tão forte como a do Lakers, isso não pode acontecer
02.05
Spurs 114 x 83 Jazz
Não há muito a dizer sobre o jogo. O Spurs destruiu a equipe de Utah, dominando o duelo sob todos os aspectos. Nada do que o Jazz tentou deu certo, tudo que o Spurs fez funcionou. Simples assim.
Chaves para o jogo 3
Spurs: não deixar o Jazz respirar. A mudança de ares causada por uma volta para casa pode mudar o panorama de uma série. No momento, o Jazz está sem confiança nenhuma. Se a equipe do Spurs começar a partida no mesmo ritmo que jogou as duas primeiras, é bem possível que o Jazz entregue os pontos. Se isso acontecer, o Spurs já poderá pensar em pegar uma vassoura para o jogo 4.
Jazz:
- esquecer as duas primeiras partidas. Em casa, o Jazz é, historicamente, um time muito mais forte. Cabe a Corbin encontrar uma maneira de combinar os pontos fortes da equipe com o apoio da torcida e, com isso, possibilitar um jogo competitivo. Tarefa nada fácil
- utilizar mais Favors. Ele é o ÚNICO jogador do Jazz que tem um "plus-minus" positivo (0 no jogo 1 e +6 no jogo 2). Em outras palavras, nos minutos em que ele esteve em quadra, o Jazz pontuou, em média, mais do que o Spurs
Magic 74 x 97 Pacers
O Pacers foi a Orlando e jogou da mesma maneira que no jogo 2. Ou seja: logo no início da partida, se impôs e conseguiu neutralizar o fator local. Agora, a equipe vai tentar repetir o feito no jogo 4 para voltar para casa e definir a série no jogo 5.
Chaves para o jogo 4
Magic:
- Possivelmente, uma mudança na escalação titular. Nos últimos dois jogos, o plus-minus dos titulares do Magic vem sendo péssimo. Já alguns reservas, como Redick e Clark, vem conseguindo contribuir um pouco mais. Não me surpreenderá se Redick começar o jogo 4 como titular, ou se pelo menos ficar por mais de 30 minutos em quadra
- Aumentar a velocidade do jogo. Em 3 partidas na série, o Magic fez 81, 78 e 74 pontos, respectivamente. Isso significa duas coisas: o ataque de meia-quadra não está funcionando, e o Pacers está marcando a equipe cada vez melhor. Por isso, Orlando precisa tirar proveito de cada oportunidade de contra-ataque que tiver
Pacers: seguir o plano de jogo das duas últimas partidas, ou seja, dominar o garrafão nos dois lados da quadra. Por mais que Glen Davis esteja fazendo boas atuações, quando se colocam as contribuições na balança, ele não consegue igualar o que West e Hibbert fazem. Por outro lado, se fôssemos colocar o próprio Davis em uma balança, ele provavelmente conseguiria igualar o peso dos dois.
Grizzlies 105 x 98 Clippers
A grande preocupação para o Grizzlies era o efeito psicológico do jogo 1. A equipe até começou mal a segunda partida (enquanto que o Clippers estava cheio de confiança, acertando tudo), mas acabou encontrando o seu equilíbrio. Assim, depois que obteve o controle do jogo, conseguiu se impor e não dar brechas para uma reação adversária.
Chaves para o jogo 3
Grizzlies:
- Marc Gasol e Zach Randolph. Griffin faz grandes jogadas e Jordan é ótimo nos tocos, mas o garrafão do Grizzlies deve levar uma grande vantagem no duelo. A equipe deve atacar os rebotes, além de utilizar a incrível capacidade ofensiva de Randolph no low-post e o jogo inteligente de Gasol na cabeça do garrafão
- Não dar sossego para Chris Paul. Se o jogo estiver equilibrado no último quarto, Paul é incrivelmente perigoso. Ele controla a partida como nenhum outro armador da NBA. Portanto, cabe a Conley manter Paul desconfortável, como aconteceu nos 3 primeiros quartos do jogo 1. Se Paul estiver mal, o Clippers também estará
Clippers:
- Manter o jogo equilibrado até o fim. Se isso acontecer, a equipe pode confiar que Paul tomará as decisões certas e dará à equipe uma chance de vitória
- Obter importantes contribuições do banco. A vitória no jogo 1 ocorreu graças a surpreendentes atuações de Young e Evans. Os dois precisam aparecer bem novamente para o Clippers conseguir se impor
03.05
Knicks 70 x 87 Heat
Sem Amar'e, o Knicks melhorou bastante sua defesa. Infelizmente para os torcedores do time de NY, continuou sem encontrar soluções no ataque. O Heat segue forçando a equipe a dar a bola para Melo e vê-lo enfrentar, sem sucesso, a excelente marcação de LeBron e Battier. Como os dois fazem um bom trabalho em Anthony, o Heat não precisa chamar um segundo defensor, o que permite que a equipe mantenha sua defesa grudada nos arremessadores de perímetro do Knicks. JR Smith até tentou criar alternativas, mas também não teve sucesso.
Chaves para o jogo 4
Knicks:
- Lin? A essas alturas, o Knicks precisa de algo novo para conseguir competir com o Heat. Infelizmente, a presença do armador no jogo 4 está longe de ser uma certeza
- Torcer para Melo ter uma atuação inspirada e conseguir superar a forte marcação do Heat. Só assim os espaços serão abertos
Heat: pegar a vassoura e aproveitar a oportunidade. O Knicks não encontra respostas nem parece mais acreditar que tem chances na série. O Heat precisa pensar em varrer e descansar para a próxima série. A última coisa que o Heat quer é dar uma ponta de esperança para o time de NY.
Mavericks 79 x 95 Thunder
Após chegar muito perto de perder os jogos 1 e 2 em casa, o Thunder foi para Dallas determinado a vencer e abrir uma imponente vantagem. E conseguiu. Durant foi brilhante e não tomou conhecimento de Marion, que o havia incomodado bastante nos 2 primeiros confrontos. Agora, o Thunder tentará a varrida, enquanto que o Mavs buscará o que nenhum time da história da NBA conseguiu: vencer uma série após sair perdendo por 3-0.
Chaves para o jogo 4
Mavericks:
- Uma grande atuação de Nowitzki. O time não está obtendo grandes contribuições dos demais jogadores, o que coloca o alemão na obrigação de fazer uma grande partida para manter o time na série
- Menos Vince Carter, mais West e Wright. Se Carter não está conseguindo contribuir ofensivamente para a equipe, de nada adianta tê-lo em quadra. Vale a pena utilizar mais West e Wright, que podem, pelo menos, fazer um trabalho defensivo bem melhor
Thunder:
- Não ver o jogo 4 como "a primeira de 4 chances para vencer a série". A última coisa que OKC quer é dar esperanças para o atual campeão. Portanto, a melhor oportunidade de fechar a série é no próximo jogo. O Mavs já mostrou que pode ser competitivo jogando fora de casa. Contra o Spurs alguns anos atrás, o Mavs venceu a série após estar perdendo por 3-1, sendo que a quinta e a sétima partidas foram em San Antonio
- Manter Westbrook em Terry. O jovem armador está fazendo um incrível trabalho no veterano, basicamente "faceguarding" (o marcando de frente mesmo quando Terry não tem a bola). Assim, está conseguindo impedir que Terry receba a bola em condições de criar os arremessos que o tornam tão perigoso
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