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Análises da offseason: San Antonio Spurs




Caso ainda não tenha visto, confira as análises da offseason dos times abaixo:

 Boston CelticsBrooklyn Nets New York Knicks Philadelphia 76ers Toronto RaptorsChicago BullsCleveland Cavaliers Detroit PistonsIndiana Pacers Milwaukee Bucks 
Atlanta Hawks Charlotte Bobcats Miami HeatOrlando MagicWashington WizardsDallas MavericksHouston RocketsMemphis Grizzlies New Orleans Hornets


Principal aquisição: Nando de Colo
Principal perda: nenhuma

Considerado um time velho demais para disputar o título antes da temporada passada, o Spurs mostrou de novo por que é melhor não descartar uma equipe treinada por Gregg Popovich. Mais uma vez, a franquia texana encontrou peças complementares boas e baratas e conseguiu se reinventar ao longo do ano. O resultado: uma campanha surpreendente e impressionante, que contou com três sequências de mais de 10 vitórias consecutivas, incluindo uma que chegou aos 20 jogos e só foi quebrada nos playoffs pelo Thunder, equipe que acabou eliminando San Antonio – com quatro vitórias seguidas, ironicamente.

Para a próxima temporada, o Spurs adotou um plano muito simples: manter o time intacto. A equipe agiu rapidamente na offseason e renovou com Duncan, Green, Diaw e Mills.

Tal abordagem acaba levando à seguinte pergunta: será que apostar em um time cheio de veteranos e que nos playoffs não conseguiu superar um adversário jovem (que só tende a melhorar) é o caminho certo?

Só teremos uma resposta definitiva ao longo da temporada. O que se pode dizer é que, embora o elenco não tenha mudado, não se pode descartar uma evolução do Spurs. Boris Diaw e Stephen Jackson, dois jogadores que chegaram ao longo da temporada e foram importantíssimos nos playoffs, terão uma pré-temporada para se entrosarem ainda mais com o resto do grupo. Além disso, os armadores Patrick Mills (que foi contratado durante a temporada passada e quase não jogou) e Nando de Colo (escolha no draft de alguns anos atrás que foi buscado na Europa para a próxima temporada) terão a oportunidade de tapar um dos poucos buracos no time de Popovich: a posição de armador reserva. Os dois jogadores disputaram as Olimpíadas por suas respectivas seleções – Mills pela Austrália e de Colo pela França. O primeiro foi o principal nome de sua equipe, tendo total liberdade para arremessar (algo que ele faz sem pensar duas vezes). Já o segundo cumpriu um papel complementar pela seleção de seu país, tendo altos e baixos ao longo da competição.

Mas é o desempenho de um jogador específico que pode ser determinante na evolução (ou não) do time de San Antonio. O crescimento de Kawhi Leonard, um dos melhores novatos da temporada passada, pode ser a diferença entre um Spurs candidato ao título e uma equipe em declínio. Leonard apresentou impressionante evolução ao longo de seu primeiro ano, motivo suficiente para deixar a torcida da franquia do Texas otimista com relação à próxima temporada.

(Desde os tempos de Bruce Bowen, o Spurs valoriza muito jogadores com bom aproveitamento na bola de três da zona morta. Em sua primeira temporada, Leonard se mostrou muito competente nesse aspecto.)

Além disso, deve-se dizer que, embora um ano mais velhos, Duncan, Ginóbili e Parker continuarão sendo um trio perigosíssimo e capaz de causar problemas para qualquer adversário. Se isso será o suficiente para manter o Spurs na briga pelo título, só saberemos daqui alguns meses.

(Ginóbili pode estar ficando velho, mas ainda é capaz de fazer jogadas incríveis)

Mas a temporada passada nos ensinou uma coisa: descartar o time de Pop nunca é uma boa ideia.

Rotação:*

PG: Tony Parker / Patrick Mills / Nando de Colo
SG: Danny Green / Manu Ginóbili / Gary Neal / Cory Joseph
SF: Kawhi Leonard / Stephen Jackson
PF: Tim Duncan / Matt Bonner
C: Boris Diaw / Tiago Splitter / DeJuan Blair

* Nem todos os jogadores aparecem em suas posições exatas. Vários deles atuarão em mais de uma posição ao longo dos jogos e da temporada.

Segunda-feira: Denver Nuggets



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